Causas e fatores de risco de arritmias cardíacas

As causas das arritmias cardíacas são muito variadas. Em muitos casos elas podem ser identificadas, mas em alguns não. Por isso um check-up médico é imprescindível.
Causas e fatores de risco de arritmias cardíacas

Última atualização: 04 junho, 2021

As causas e fatores de risco das arritmias cardíacas são tão variados quanto sua gravidade e consequências clínicas. Por esse motivo, existem várias formas de classificação.

Apesar da diversidade de causas que existem, os especialistas descobriram que, a nível celular, as arritmias compartilham propriedades eletrofisiológicas comuns. Eles também explicam que existem 3 mecanismos causadores principais: automatismo, atividades desencadeadoras e reentrada.

De modo geral isso significa que quando o sistema elétrico do coração tem dificuldade de funcionar, os sinais elétricos seguem rotas diferentes do normal, são retardados ou bloqueados. Por esse motivo, quando o coração bate muito rápido, devagar ou de forma irregular, isso é chamado de arritmia cardíaca.

Para oferecer ao paciente um diagnóstico e tratamento adequados, é fundamental diferenciar e compreender de que mecanismo se trata.

Causas comuns de arritmias cardíacas

Por trás das arritmias podem estar várias causas subjacentes, e por essa razão nem sempre é fácil determinar a sua origem exata. Mesmo assim, as causas que vamos desenvolver a seguir geralmente são levadas em consideração.

Patologias anteriores

Causas e fatores de risco para arritmias cardíacas incluem pressão alta.
A hipertensão arterial está frequentemente associada ao desenvolvimento de arritmias cardíacas.

Doenças crônicas como diabetes, hipertensão e apneia obstrutiva do sono podem ser a causa das arritmias, além da doença arterial coronária ou outros problemas cardíacos (congênitos), como regurgitação mitral.

Por outro lado, ter passado por uma cirurgia cardíaca anterior torna a pessoa mais propensa a arritmias.

Além da hipertensão, cabe ressaltar que o consumo de medicamentos para hipertensão também pode provocar arritmias.

Insuficiência cardíaca

De acordo com os especialistas da Fundação Espanhola do Coração, “a insuficiência cardíaca ocorre quando há um desequilíbrio entre a capacidade do coração de bombear sangue e as necessidades do corpo”. Isso faz com que o coração perca as forças.

Níveis anormais de potássio no corpo

Desequilíbrios eletrolíticos no corpo também podem causar arritmias. Principalmente os desequilíbrios de cálcio, magnésio e potássio, que desempenham um papel fundamental no sistema cardiovascular.

Arritmia idiopática

As arritmias que não têm origem clara -mesmo depois de investigadas a fundo- são incluídas na categoria de “idiopáticas”.

Segundo alguns especialistas, essa condição pode ter origem genética. No entanto, eles também indicam que é necessário continuar a investigar o assunto.

Fatores de risco

As causas e fatores de risco para arritmias cardíacas incluem a obesidade.
Algumas condições metabólicas como a obesidade, geram predisposição ao desenvolvimento de arritmias cardíacas.

As arritmias podem ocorrer em pessoas saudáveis (de qualquer idade) e em pessoas com doenças cardíacas subjacentes. Alguns dos fatores de risco que podem afetar essa condição são os seguintes:

  • Obesidade.
  • Tabagismo.
  • Estilo de vida sedentário.
  • Desidratação.
  • Estresse ou ansiedade.
  • Problemas na tireóide.
  • Consumo excessivo de álcool ou cafeína.
  • Uso de drogas ilegais.
  • Alguns medicamentos e suplementos (como medicamentos vendidos sem receita para alergias e resfriados,  medicamentos para depressão, antibióticos, etc.).
  • Herança genética: aumenta a propensão a sofrer arritmias.
  • Envelhecimento: as pessoas estão mais propensas a apresentar arritmias na terceira idade. Por esse motivo, muitas devem usar marcapassos.

Quando consultar um médico?

Algumas arritmias entram em remissão espontaneamente, outras ao solucionar o problema que as causou, e em outros casos, as arritmias produzem um prejuízo significativo na função cardíaca e podem ser fatais. Portanto, em caso de qualquer desconforto significativo (que ocorra regularmente ou repentinamente), é melhor consultar um médico o mais rápido possível.

Não é aconselhável ignorar o problema ou adiar a consulta por muito tempo, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico e o tratamento adequado, maior será a melhora. Também é recomendável melhorar os hábitos de vida.

Se notar: tonturas, fraqueza, falta de ar, dor no peito, desmaios ou síncopes ou outros sintomas que te impeçam de levar uma vida normal ou causam desconforto, é essencial que você procure ajuda médica urgente.




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