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Atualmente, existem várias técnicas usadas no tratamento do câncer de cólon. No entanto, a cirurgia é a mais útil de todas, independentemente de quão avançada a doença esteja.
Os idosos têm uma maior probabilidade de desenvolver alguns tumores malignos, como o câncer de mama e o de próstata. Outra das neoplasias bastante frequentes em idosos é o câncer de cólon, cujo tratamento é tão eficaz que não mudou nos últimos anos.
Este tumor maligno específico representa a quarta causa de morte por câncer nos países ocidentais, sendo a segunda mais comum em mulheres. Começa com tumores na mucosa do intestino grosso e reto, que podem se tornar malignos com o passar dos anos.
O tratamento do câncer de cólon vai depender do estágio da doença, porém a cirurgia é uma das técnicas mais eficazes. Geralmente é combinada com radioterapia e quimioterapia para matar todas as células malignas.
Antes de falar sobre o tratamento dessa patologia, é importante destacar os estágios em que ela se desenvolve. Nesse sentido, a American Cancer Society propõe a classificação em 5 fases distintas:
O melhor tratamento para o câncer de cólon é a prevenção, mas essa pode ser uma tarefa difícil. Isso porque ainda não foi possível identificar uma causa específica para essa patologia. O seu aparecimento está relacionado a uma série de fatores de risco, que são os seguintes:
A terapia a ser seguida para o tratamento da doença não mudou muito nos últimos anos, por isso a remoção cirúrgica é a opção preferencial em quase todos os casos. No entanto, a quantidade de tecido a ser removida e as terapias de suporte podem variar.
Conforme já dissemos, esse é o tratamento de escolha para o câncer de cólon. De um modo geral, a ideia é retirar todo o tecido afetado pelas células malignas. Na verdade, nos casos em que existem diversos órgãos afetados, é realizada uma ressecção em bloco.
Quando o câncer de cólon está nos seus 2 estágios iniciais, a remoção do pólipo e de uma pequena área com linfonodos adjacentes é o suficiente. Por outro lado, a cirurgia pode ser complexa nas fases posteriores e causar mais dor.
O tratamento cirúrgico por si só pode não ser suficiente para os estágios 2, 3 e 4 do câncer de cólon. Inclusive, no estágio 4, existe a possibilidade de a cirurgia não ter qualquer utilidade, a menos que os focos metastáticos sejam pequenos e também possam ser removidos.
A quimioterapia usa drogas para matar as células cancerosas, enquanto a radioterapia usa prótons e raios-X para a mesma finalidade. Ambos os mecanismos são um grande reforço da cirurgia nos estágios mais avançados do câncer.
A quimioterapia e a radioterapia também são úteis para reduzir o tumor antes da cirurgia. Além disso, controlam os sintomas apresentados quando o câncer não é operável, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Outras técnicas que podem ajudar no tratamento do câncer de cólon incluem a imunoterapia e os medicamentos direcionados. A primeira opção usa o sistema imunológico para combater o câncer. Isso ocorre fazendo com que as células exterminadoras naturais destruam as células malignas.
Por outro lado, as drogas de terapia direcionada usam fármacos que têm como alvo algumas anormalidades específicas dentro das células tumorais. Dessa forma, as células cancerosas morrem quando a anormalidade é bloqueada. Essa opção geralmente é reservada para pessoas com câncer avançado e é combinada com a quimioterapia.
Em algumas ocasiões, o câncer de cólon não responde a nenhum dos tratamentos utilizados, especialmente quando a condição está muito avançada. Nestes casos, a única opção disponível são os cuidados paliativos, que consistem em um conjunto de técnicas que buscam melhorar a qualidade de vida do paciente terminal.
As diferentes técnicas utilizadas para tratar esta patologia são muito úteis e eficazes na maioria dos casos. O diagnóstico precoce e o manejo oportuno do câncer de cólon são essenciais, pois aumentam a probabilidade de sobrevivência à doença.